São amostras, poucas do muito que esta cidade tem para dar aos seus cidadãos e de alguma forma poder contribuir para o seu crescimento artístico. As nossas capacidades criativas surgem quando estamos bem enquadrados pelas escolas e lhes proporcionamos, aos jovens alunos, algo que não estavam habituados quer na imagem da escola, quer nos muitos afazeres do tocar, sentir a vontade de marcar no barro húmido, o caso da cerâmica, os traços que vão dar a forma e cor vidrada a uma obra bem aquecida pelo forno até endurecer aquela massa desforme. Esta pequena amostra, demonstra a vontade de mudar algo do quotidiano no dia-a-dia de jovens que preferiram a arte à diabolização de um futuro, que parecia perdido. Colheram o barro, experimentaram velhas técnicas e novos materiais, conviveram discutindo o que produziam e as soluções que tinham de aprender. Um crescimento cultural e pessoal que esperamos tenha continuidade.
adpBEJA – Associação para a Defesa do Património de Beja; Agrupamento de Escolas Nº 2 de Beja; Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago e Direcção Regional da Cultura do Alentejo.