Em 1467 a Infanta D. Brites encomenda para o seu Palácio dos Infantes, em Beja, azulejos das oficinas de Manizes, Valência. Um novo elemento artístico e decorativo entra em Portugal, e depois forra paredes, pavimentos e tectos de uma nova arquitectura nacional, conhecida como o Manuelino-Mudéjar.
Daqui, desta cidade de milénios, se inicia a introdução daquela que é considerada a arte primeira de Portugal, a sua arte azulejar, que decora, ainda no mesmo século o convento de Jesus em Setúbal, o palácio de Sintra e a quinta da Bacalhôa em Azeitão. Querendo consolidar a divulgação do azulejo, considerado a arte portuguesa por excelência, e os 5 séculos de azulejaria in situs em Beja, a única cidade Portuguesa onde tal acontece,
A adpBEJA organiza a FESTA do AZULEJO de BEJA | SOS AZULEJO com a participação de todas as escolas do concelho de Beja. Mais de 2.500 crianças e jovens e professores, juntam-se na PRAÇA da REPÚBLICA, em MAIO, e mostram ao mundo a riqueza patrimonial da cidade de Beja. Exposições, montagem de puzzles, peddy paper, visitas guiadas, música, animação de rua e oficinas de pintura de azulejos compõem e preenchem uma manhã cheia de luz na Praça da República.
Quando a Assembleia da República aprova, em 2017, um dia nacional do azulejo, nesta cidade de BEJA, as escolas já estão desde 2014 a sensibilizar os jovens e a criar novas obras, tendo como base a sua arte azulejar.
A adpBEJA vai realizar nos dias 7 e 8 de Maio o Iº Encontro Nacional de Azulejaria.
Contamos ter novidades sobre o evento em breve. Visite o nosso site para ficar a par das novidades!
A primavera chegou um pouco chuvosa, trazendo com ela um frio que parece cortar o tempo entre o inverno que não houve e o calor aconchegante de Março, mas nada faz parar uma das mais antigas tradições desta cidade de Beja e desta região… as Maias.
A deusa romana Maia antecipa a sua festa regando os campos já secos pela ausência de chuva que atormenta homens e animais, parecendo deixar florir de novo os campos de malmequeres, papoilas, giestas e outras flores que teimam em dar brilho e cor aos nossos campos. A alegria dos gritos e corridas das crianças nas ruas da cidade trajadas de branco e ornadas de flores silvestres virá no dia 4 de Maio, um sábado de sol, com muita animação e convidados especiais.
São dois mil anos de história. Uma história contada por crianças, pais e avós pedindo as boas colheitas e fortuna para os tempos menos produtivo do ano. Um tostãozinho para as Maias que não tem saia. Mas este ano convidaram os seus amigos, o Grupo de Danzas de Olivenza La Encina – Las Mayas de Olivenza, com os seus músicos. Juntamos os nossos amigos João Cataluna e os Meninos em Cante … e temos uma enorme festa, daquilo que os eruditos chamam património imaterial.
FESTA das MAIAS – 9 de Maio, a partir das 10,00 horas nas Portas de Mértola – BEJA